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- A rota do êxodo: O período de quarenta anos em que os Filhos de Israel saíram do Egito e entraram na terra de Canaã foi um período de grandes milagres e maravilhas. Toda a sobrevivência foi milagrosa, distante das cidades, em lugares que dificultam a sobrevivência do homem, como desertos áridos e inóspitos. A escolha da rota para esta jornada não foi aleatória. Esta escolha parece estar apoiada em fatores geográficos, ambientais, estratégicos e de segurança. Os quarenta e dois acampamentos, ou estações, não parecem objetivos em si, mas meros estágios intermediários da grande jornada à terra de Canaã. Apesar disto, cada um destes lugares tem uma história e um significado, e aparenta ser parte integrante de um plano Divino. Todo o período de jornadas pelo deserto, então, configura-se como uma provação necessária para a geração que as vivenciou, uma vez que um grupo de escravos tornou-se uma nação, com unidade nacional, leis e um sentido de existência. Esta é a história do nascimento de um povo. O ponto alto desta jornada, a ser destacado, é o recebimento da Torá no Monte Sinai, que marcou de forma única e definitiva a existência e a história de Israel.
O Globo (24/02/2010)
- Israel questiona relação Brasil-Irã: Comitiva tenta convencer Brasília a apoiar sanções a programa nuclear
Eliane Oliveira
BRASÍLIA. Às vésperas da primeira visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Israel, prevista para 14 de março, o governo israelense enviou uma missão a Brasília para entender os motivos de o Brasil se manter contrário à aplicação de novas sanções contra o Irã — defendidas por vários países diante do impasse nas negociações quanto ao programa nuclear de Teerã. A comitiva é chefiada pelo vicediretorgeral do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Rafael Barak.
Ele discutiu o tema com o secretário-geral do Itamaraty, Antonio Patriota, e membros de sua equipe numa tentativa de convencer os colegas diplomatas de que o regime do Irã tem sido um desestabilizador no Oriente Médio. Entre os argumentos usados está o de que um Irã nuclearizado pode desencadear uma corrida armamentista na região, pondo em risco o Tratado de NãoProliferação de Armas Nucleares (TNP). Ele também destacou o “risco elevadíssimo” de transferência de tecnologia para grupos terroristas.
— Acreditamos nas boas intenções do governo brasileiro, que se refletem no diálogo que o Brasil tenta promover na Palestina e em outros pontos do Oriente Médio — disse Barak.
O Brasil defende o direito iraniano de manter um programa nuclear, desde que para fins pacíficos. Além disso, discorda das sanções por acreditar que, a exemplo do que houve no Iraque, afetam principalmente a população civil.
Barak garantiu que seu país respeita a posição brasileira e que a aproximação de Lula com o presidente Mahmoud Ahmadinejad “não causa mal-estar”.
Sobre um possível papel na mediação do conflito israelensepalestino, ele demonstrou menos receptividade do que a mostrada no ano passado, na visita do chanceler israelense, Avigdor Lieberman ao Brasil.
— O presidente Lula é uma pessoa muito respeitada em todo o mundo. Apreciamos muito seus esforços e conhecemos sua boa vontade. No entanto, o diálogo entre israelenses e palestinos será construído por israelenses e palestinos — pontuou Barak.
Ontem, um documento obtido pela agência Associated Press revelou que o governo de Ahmadinejad concordou em enviar seu urânio pobremente enriquecido a 3,5% para o exterior, desde que a entrega seja feita em solo iraniano — numa condição que desagradou ao Ocidente.
FSP (24/02/2010)
Lista de santuários israelenses irrita palestinos
Inclusão de túmulos localizados na Cisjordânia em rol de patrimônios de Israel gera até chamado a intifada
MARCELO NINIO
DE JERUSALÉM
A decisão do governo de Israel de incluir dois disputados santuários religiosos situados em território ocupado da Cisjordânia na lista do patrimônio nacional do país provocou críticas da ONU e alertas dos palestinos para o risco de um novo ciclo de confrontos.
Rachada por profundas diferenças internas, a liderança palestina em Gaza e na Cisjordânia reagiu com indignação, acusando Israel de um plano para apropriar-se de locais sagrados para o islã.
Os dois locais bíblicos, o Túmulo dos Patriarcas de Hebron e o Túmulo de Raquel, em Belém, são considerados sagrados por judeus e muçulmanos e constituem foco constante de tensão. Ambos ficam em áreas controladas por Israel que os palestinos reivindicam como parte de seu futuro Estado.
O anúncio que irritou os palestinos foi feito no domingo pelo premiê israelense, Binyamin Netanyahu. Ele atendeu ao pedido do partido ultraortodoxo Shas e de grupos de colonos judeus de adicionar locais de culto do Velho Testamento a um programa de reformas do patrimônio nacional.
No dia seguinte, palestinos entraram em choque com soldados israelenses em Hebron. Em Belém foi decretada greve geral de três dias.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, disse ontem que por trás do anúncio de Netanyahu há um plano israelense de "roubar" o legado palestino. "É uma provocação séria, que pode levar a uma guerra religiosa", alertou.
Na faixa de Gaza, um dos líderes do grupo radical Hamas, que controla o território, pediu uma nova intifada (rebelião).
O governo de Israel diz que apenas cumpre com a sua obrigação de garantir a liberdade de culto a todas as religiões nos locais sagrados, e acusou os palestinos de montar "uma campanha de mentiras e hipocrisia".
O plano de Israel prevê R$ 243 milhões para reabilitar cerca de 150 "sítios arqueológicos e de legado sionista".
O Túmulo dos Patriarcas, em Hebron, é o segundo local mais sagrado para o judaísmo, depois do Muro das Lamentações, em Jerusalém. É chamado pelos muçulmanos de mesquita al Ibrahimi, já que Abraão também é considerado o pai do islã.
FSP online (24/02/2010)
- Mundo
- Oriente Médio
- Ataque com foguete mata mulher e três filhos no Paquistão
- Filho de fundador do Hamas era informante de Israel, diz jornal
- Pela paz, Lula diz que países devem evitar isolamento do Irã
Estadão (24/02/2010)
- ISRAEL - Notícias, Fotos e Vídeos sobre Israel
- Israel quer Brasil longe de negociações de paz: A menos de três semanas da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Israel e aos territórios palestinos, nos dias 14 e 15, o Brasil recebeu uma mensagem direta para que não interfira nas negociações de paz e se una à comunidade internacional em favor de novas sanções do Conselho de Segurança da ONU contra o Irã. A mensagem foi transmitida pelo vice-diretor da chancelaria israelense, embaixador Rafael Barak, ao Itamaraty e ao Palácio do Planalto na segunda-feira. O apelo de Israel busca impedir que o ativismo do governo Lula no Oriente Médio venha a contribuir para o acirramento da turbulência na região. >>> Leia mais, clique aqui.
- Abbas denuncia 'provocações'
- Membro do conselho do Taleban é preso no Paquistão, dizem jornais
- Irã exige troca simultânea de urânio
- Al-Qaeda do Magreb liberta refém francês
- Marcos Guterman: O pensamento vivo do líder muçulmano Anjem Choudary
- Gustavo Chacra (22/02/2010): Os membros da Al Qaeda nascidos e criados nos Estados Unidos: Os muçulmanos dos EUA, mesmo depois do 11 de Setembro, costumavam manter distância do radicalismo religioso. Mas, no ano passado, a situação começou a mudar para um minoria radical. Americanos de origem islâmica começaram a envolver-se diretamente no jihadismo, participando de ações terroristas e tentando integrar organizações como a Al-Qaeda. >>> Leia mais, clique aqui.
JB (24/02/2010)
ZH (24/02/2010)
- Já são mil os americanos mortos no Afeganistão (página 22)
Paraná online (24/02/2010)
Terra (24/02/2010)
G1 (24/02/2010)
Último Segundo (24/02/2010)
- Mundo
- Nahum Sirotsky (23/02/2010): Hamas ameaça Israel com guerra religiosa: A Autoridade Palestina de Mahmoud Abbas e o Movimento Palestino de Resistência Islâmica, Hamas, liderado por Ismail Haniya, levantaram a hipótese de guerra religiosa contra Israel. Os dois grupos estão de relações rompidas. Abbas tem o domínio da Cisjordânia e Haniya da Faixa de Gaza, o menor segmento da região, que pretende vir a ser a área de um futuro Estado palestino independente. Mas a ameaça decorre de decisão do governo de Israel de incluir em sua lista de patrimônio nacional dois túmulos situados em áreas sob domínio palestino. Na cidade de Hevron está a sinagoga-mesquita sobre os túmulos de Abraão, Isaac, Jacó, Sara, Rebeca, Lea, patriarcas e matriarcas do povo de Israel. Nas proximidades de Belém da Natividade, o túmulo de Rachel, a mulher amada de Jacó segundo a narrativa biblica. A alegação palestina é a de que também são sagrados para os muçulmanos e cristãos, logo não podem entrar em lista de monumentos nacionais judeus. >>> Leia mais, clique aqui.
Uol Internacional / Mídia Global (24/02/2010)
- EP: EUA preveem uma guerra longa e difícil no Afeganistão
- EP (23/02/2010): Como a espionagem israelense matou o líder do Hamas
Aurora Digital (24/02/2010)
- Mundo Judío
- Oriente Medio
- Nacional (Israel)
GP (23/02/2010)
BBC Brasil (23/02/2010)
Leia mais:
- Viajantes do Tempo
- Vaad Hashoa Brasil - Comitê do Holocausto Brasil
- ROITBLOG
- AJN
- CIDIPAL (El Centro de Información y Documentación de Israel para América Latina)
- El Reloj
- Iton Gadol
- Aurora Digital
- Haaretz (inglês)
- Israel News Now
- Israel21
- Israelinsider
- Jerusalem Post
- Newseum
- Yediot Achronot (inglês)
Veja mais:
23/02/2010
22/02/2010
21/02/2010
20/02/2010
19/02/2010
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