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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Israel quer Brasil longe de negociações de paz

Os artigos sobre Estudos Judaicos e Israel sempre atualizados você encontra aqui.



Destaque 1


Destaque 2


Destaque 3

  • A rota do êxodo: O período de quarenta anos em que os Filhos de Israel saíram do Egito e entraram na terra de Canaã foi um período de grandes milagres e maravilhas. Toda a sobrevivência foi milagrosa, distante das cidades, em lugares que dificultam a sobrevivência do homem, como desertos áridos e inóspitos. A escolha da rota para esta jornada não foi aleatória. Esta escolha parece estar apoiada em fatores geográficos, ambientais, estratégicos e de segurança. Os quarenta e dois acampamentos, ou estações, não parecem objetivos em si, mas meros estágios intermediários da grande jornada à terra de Canaã. Apesar disto, cada um destes lugares tem uma história e um significado, e aparenta ser parte integrante de um plano Divino. Todo o período de jornadas pelo deserto, então, configura-se como uma provação necessária para a geração que as vivenciou, uma vez que um grupo de escravos tornou-se uma nação, com unidade nacional, leis e um sentido de existência. Esta é a história do nascimento de um povo. O ponto alto desta jornada, a ser destacado, é o recebimento da Torá no Monte Sinai, que marcou de forma única e definitiva a existência e a história de Israel.


O Globo (24/02/2010)


Eliane Oliveira

BRASÍLIA. Às vésperas da primeira visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Israel, prevista para 14 de março, o governo israelense enviou uma missão a Brasília para entender os motivos de o Brasil se manter contrário à aplicação de novas sanções contra o Irã — defendidas por vários países diante do impasse nas negociações quanto ao programa nuclear de Teerã. A comitiva é chefiada pelo vicediretorgeral do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Rafael Barak.


Ele discutiu o tema com o secretário-geral do Itamaraty, Antonio Patriota, e membros de sua equipe numa tentativa de convencer os colegas diplomatas de que o regime do Irã tem sido um desestabilizador no Oriente Médio. Entre os argumentos usados está o de que um Irã nuclearizado pode desencadear uma corrida armamentista na região, pondo em risco o Tratado de NãoProliferação de Armas Nucleares (TNP). Ele também destacou o “risco elevadíssimo” de transferência de tecnologia para grupos terroristas.


— Acreditamos nas boas intenções do governo brasileiro, que se refletem no diálogo que o Brasil tenta promover na Palestina e em outros pontos do Oriente Médio — disse Barak.


O Brasil defende o direito iraniano de manter um programa nuclear, desde que para fins pacíficos. Além disso, discorda das sanções por acreditar que, a exemplo do que houve no Iraque, afetam principalmente a população civil.


Barak garantiu que seu país respeita a posição brasileira e que a aproximação de Lula com o presidente Mahmoud Ahmadinejad “não causa mal-estar”.


Sobre um possível papel na mediação do conflito israelensepalestino, ele demonstrou menos receptividade do que a mostrada no ano passado, na visita do chanceler israelense, Avigdor Lieberman ao Brasil.


— O presidente Lula é uma pessoa muito respeitada em todo o mundo. Apreciamos muito seus esforços e conhecemos sua boa vontade. No entanto, o diálogo entre israelenses e palestinos será construído por israelenses e palestinos — pontuou Barak.


Ontem, um documento obtido pela agência Associated Press revelou que o governo de Ahmadinejad concordou em enviar seu urânio pobremente enriquecido a 3,5% para o exterior, desde que a entrega seja feita em solo iraniano — numa condição que desagradou ao Ocidente.



FSP (24/02/2010)


Lista de santuários israelenses irrita palestinos


Inclusão de túmulos localizados na Cisjordânia em rol de patrimônios de Israel gera até chamado a intifada


MARCELO NINIO

DE JERUSALÉM


A decisão do governo de Israel de incluir dois disputados santuários religiosos situados em território ocupado da Cisjordânia na lista do patrimônio nacional do país provocou críticas da ONU e alertas dos palestinos para o risco de um novo ciclo de confrontos.


Rachada por profundas diferenças internas, a liderança palestina em Gaza e na Cisjordânia reagiu com indignação, acusando Israel de um plano para apropriar-se de locais sagrados para o islã.


Os dois locais bíblicos, o Túmulo dos Patriarcas de Hebron e o Túmulo de Raquel, em Belém, são considerados sagrados por judeus e muçulmanos e constituem foco constante de tensão. Ambos ficam em áreas controladas por Israel que os palestinos reivindicam como parte de seu futuro Estado.


O anúncio que irritou os palestinos foi feito no domingo pelo premiê israelense, Binyamin Netanyahu. Ele atendeu ao pedido do partido ultraortodoxo Shas e de grupos de colonos judeus de adicionar locais de culto do Velho Testamento a um programa de reformas do patrimônio nacional.


No dia seguinte, palestinos entraram em choque com soldados israelenses em Hebron. Em Belém foi decretada greve geral de três dias.


O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, disse ontem que por trás do anúncio de Netanyahu há um plano israelense de "roubar" o legado palestino. "É uma provocação séria, que pode levar a uma guerra religiosa", alertou.


Na faixa de Gaza, um dos líderes do grupo radical Hamas, que controla o território, pediu uma nova intifada (rebelião).


O governo de Israel diz que apenas cumpre com a sua obrigação de garantir a liberdade de culto a todas as religiões nos locais sagrados, e acusou os palestinos de montar "uma campanha de mentiras e hipocrisia".

O plano de Israel prevê R$ 243 milhões para reabilitar cerca de 150 "sítios arqueológicos e de legado sionista".


O Túmulo dos Patriarcas, em Hebron, é o segundo local mais sagrado para o judaísmo, depois do Muro das Lamentações, em Jerusalém. É chamado pelos muçulmanos de mesquita al Ibrahimi, já que Abraão também é considerado o pai do islã.



FSP online (24/02/2010)


Estadão (24/02/2010)


JB (24/02/2010)


ZH (24/02/2010)


Paraná online (24/02/2010)


Terra (24/02/2010)


G1 (24/02/2010)


Último Segundo (24/02/2010)

  • Mundo
  • Nahum Sirotsky (23/02/2010): Hamas ameaça Israel com guerra religiosa: A Autoridade Palestina de Mahmoud Abbas e o Movimento Palestino de Resistência Islâmica, Hamas, liderado por Ismail Haniya, levantaram a hipótese de guerra religiosa contra Israel. Os dois grupos estão de relações rompidas. Abbas tem o domínio da Cisjordânia e Haniya da Faixa de Gaza, o menor segmento da região, que pretende vir a ser a área de um futuro Estado palestino independente. Mas a ameaça decorre de decisão do governo de Israel de incluir em sua lista de patrimônio nacional dois túmulos situados em áreas sob domínio palestino. Na cidade de Hevron está a sinagoga-mesquita sobre os túmulos de Abraão, Isaac, Jacó, Sara, Rebeca, Lea, patriarcas e matriarcas do povo de Israel. Nas proximidades de Belém da Natividade, o túmulo de Rachel, a mulher amada de Jacó segundo a narrativa biblica. A alegação palestina é a de que também são sagrados para os muçulmanos e cristãos, logo não podem entrar em lista de monumentos nacionais judeus. >>> Leia mais, clique aqui.


Uol Internacional / Mídia Global (24/02/2010)


Aurora Digital (24/02/2010)


GP (23/02/2010)


BBC Brasil (23/02/2010)


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