Revista Marie Claire (Fev/2009)
- A Revista Marie Claire divulga este mês uma reportagem de 11 páginas sobre Tel-Aviv, resultado de viagem da jornalista Sandra Regina Boccia e do fotógrafo Yossi Michaeli a Israel.
G1 (08/02/2009)
- Israel permite passagem de ajuda humanitária a Gaza
- Egito diz que há sinais positivos de acordo entre Israel e Hamas
CBN (08/02/2009)
FSP (08/02/2009)
- Ressaca da guerra e descrença política jogam Israel à direita (veja versão online)
Gaza devolveu segurança ao topo do debate israelense (veja versão online) - Líderes do Hamas chegam ao Egito para negociações: Uma delegação de sete líderes do grupo extremista palestino Hamas chegou ontem ao Cairo para discutir o progresso dos esforços egípcios por uma trégua com Israel. Na quinta-feira passada, outra delegação do grupo abandonou a capital egípcia sem êxito após três dias de negociações. "Concordamos em unificar nossa posição e a reportaremos às autoridades egípcias", afirmou Mahmoud al Zahar, um dos principais líderes do Hamas, que não aparecia em público desde início da ofensiva israelense em dezembro. Anteontem, o líder máximo do Hamas, que vive exilado na Síria, Khaled Meshaal, afirmou que não vê objeções quanto ao acordo que prevê cessar-fogo de 18 meses, mas que só aceitarão se Israel colocar fim ao bloqueio à faixa de Gaza que já dura 20 meses. Israel, por sua vez, deseja garantias de que não serão contrabandeadas mais armas para Gaza. De acordo com Meshaal, o grupo tem recebido propostas vagas, sem compromisso israelense com relação ao fim do bloqueio. Em meio às negociações por um acordo, têm ocorrido lançamentos esporádicos de foguetes e ataques aéreos na região. O Exército israelense atingiu quatro túneis de contrabando e um depósito de armas em Gaza na sexta-feira à noite. Os ataques ocorreram em resposta aos foguetes atirados pelo Hamas contra o sul de Israel na manhã do mesmo dia.
- Obstáculos à paz, colonos se negam a deixar Cisjordânia (veja versão online)
FSP online (08/02/2009)
- Obstáculos à paz, colonos se negam a deixar Cisjordânia
- Gaza devolveu segurança ao topo do debate israelense
- Ressaca da guerra e descrença política jogam Israel à direita
Reinaldo Azevedo (08/02/20009)
Revista Época (07/02/2009)
- Blog Paulo Moreira Leite: Perspectivas nulas de paz em Israel
Estadão (08/02/2009)
Uol Internacional (07/02/2009)
Andres Oppenheimer
Tribune Media Services
Houve um aumento dos incidentes anti-semitas na América Latina após o conflito israelense-palestino na faixa de Gaza - e o aspecto mais importante deste fenômeno é que ele é muitas vezes alimentado por propagandas racistas na mídia estatal.
É verdade que há muito tempo episódios isolados de anti-semitismos ocorrem na América Latina, assim como em outras partes do mundo. Mas agora, depois que o presidente venezuelano Hugo Chávez auto-proclamou uma "aliança estratégica" com o governo abertamente anti-judaico do Irã, há um aumento visível de propagandas anti-semitas na mídia regional financiada pela Venezuela.
Isso está alimentando o sentimento anti-semita na região. Na Argentina, o governo populista da presidente Cristina Fernández de Kirchner viu-se obrigado a condenar incidentes anti-semitas ocorridos na quarta-feira, 28 de janeiro, depois que o conhecido ativista político Luis D'Elia - um ex-assessor de Kirchner que tem contatos estreitos com o governo argentino e com Chávez - liderou manifestações contra Israel, nas quais os participantes portavam cartazes que igualavam a suástica nazista à Estrela de Davi.
No início da semana, um pequeno grupo de manifestantes anti-Israel reuniu-se em frente a um hotel do proeminente empresário judeu Eduardo Elsztain, e gritou insultos.
"Ele foi assediado simplesmente por ser judeu", afirmou o diretor do Centro Simon Wiesenthal na América Latina, Sergio Widder, falando por telefone da Argentina. "Isso cria um precedente perigoso. A menos que o governo estabeleça limites para este tipo de coisa, amanhã eles assediarão qualquer outro judeu".
O ministro da Justiça, Anibal Fernandez, disse que ordenou a investigação do episódio, acrescentando que tratou-se de uma "coisa maluca" e "inaceitável".
No Brasil, em uma declaração divulgada em 5 de janeiro o Partido dos Trabalhadores, o partido político fundado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alegou que o ataque de Israel contra a faixa de Gaza para impedir que militantes do Hamas disparassem foguetes contra território israelense foi uma "prática nazista típica".
A declaração não fez menção aos milhares de foguetes disparados pelo Hamas contra Israel nos últimos anos, nem à posição oficial do grupo favorável ao aniquilamento de Israel.
Mas, segundo organizações judaicas, em nenhum lugar da América Latina o anti-semitismo é um problema tão grande quanto na Venezuela.
"Estamos presenciando expressões de anti-semitismo em vários países da região, mas a maioria delas vem de grupos marginais", me disse Dina Siegel Vann, diretora do departamento para questões latino-americanas do Comitê Judaico Americano, com sede em Nova York. "Mas a Venezuela é o único país onde há uma campanha sistemática patrocinada pelo Estado".
Autoridades venezuelanas negam qualquer preconceito anti-semita, afirmando que Chávez assinou uma declaração em novembro de 2008 com os presidentes do Brasil e da Argentina condenando a intolerância religiosa, "especialmente o anti-semitismo e o anti-islamismo".
Mas Chávez, que expulsou o embaixador israelense após o ataque de Israel contra a faixa de Gaza, mencionou a comunidade judaica quando referiu-se ao conflito no território em uma entrevista em 6 de janeiro à rede de televisão estatal venezuelana VTV.
"Vamos esperar que a comunidade judaica venezuelana declare-se contrária a essa barbaridade. Façam isso!", disse Chávez à VTV, de acordo com a agência de notícias espanhola EFE. "Os judeus não repudiam o Holocausto? E é precisamente isto o que estamos presenciando".
A mídia regional apoiada por Chávez traz notícias anti-semitas - e não apenas anti-Israel - quase diariamente.
Em 22 de janeiro, um artigo de Emilio Silva no www.aporrea.org pediu "a denúncia pública, com nomes e sobrenomes, dos membros dos grupos judaicos poderosos presentes na Venezuela". Ele também pediu que "seja exigido publicamente de qualquer judeu, em qualquer rua, centro comercial ou praça pública, que assuma uma posição, gritando slogans de apoio à Palestina e contra o Estado de Israel, que parece um aborto".
Enquanto escrevo este artigo, uma breve olhada no website da Telesur, a rede regional de televisão com sede na Venezuela, de propriedade dos governos da Venezuela, Argentina, Bolívia, Cuba, Equador, Nicarágua e Paraguai, trazem uma matéria intitulada "As Ruínas de Gaza", que acusa Israel e "os judeus do mundo" de deixarem de denunciar as atrocidades cometidas pelas tropas israelenses e "aviões judeus" na faixa de Gaza.
A minha opinião: Não questiono o direito dos críticos de acusar Israel de usar força excessiva na faixa de Gaza, ainda que eu ache que os dois lados deveriam ser responsabilizados pelo trágico conflito. Mas, colocar os "judeus do mundo" - ou, também, o "mundo islâmico" - na equação daquilo que deveria ser tratado como um conflito nacional-territorial, e não religioso, não passa de racismo declarado, do tipo que contribuiu para criar o clima para algumas das piores calamidades da humanidade.
Aurora (08/02/2009)
Veja mais:
07/02/2009
- Israel x Gaza x Oriente Médio (262) .... Gaza Os marginais do reino Hamas
- Israel x Gaza x Oriente Médio (261) .... Hamas: "Nós acreditamos na morte. Vocês acreditam na vida"
- Israel x Gaza x Oriente Médio (260) .... Cómo se propaga el radicalismo en las mezquitas
- Israel x Gaza x Oriente Médio (259) .... Um homem sem (certas) qualidades (Reinaldo Azevedo)
- Israel x Gaza x Oriente Médio (258) .... Ofensiva em Gaza aumentou antissemitismo, diz líder judeu
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