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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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quinta-feira, 23 de julho de 2009

Assad pode ter a paz com Israel e Sauditas sem romper com o Irã e o Hezbollah


Os artigos sobre Israel sempre atualizados você encontra aqui.



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Destaque 2


Destaque 3

Iton Gadol (23/07/2009)



O Globo, Mundo, pág.30, em 23/07/2009.


Lieberman pede a Lula mediação com Teerã

Ministro do Exterior de Israel diz que Brasil pode convencer palestinos a negociarem


Eliane Oliveira


BRASÍLIA. Tido como ultranacionalista e alvo de críticas da comunidade internacional, o chanceler de Israel, Avigdor Lieberman, pediu ontem ao governo brasileiro que ajude seu país no diálogo entre israelenses e os países do Oriente Médio. Após se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Exterior, Celso Amorim, Lieberman afirmou esperar que as autoridades brasileiras convençam o Irã a rever seu programa nuclear. Ele também surpreendeu a área diplomática ao dizer que o Brasil pode ser um intermediário numa negociação com os palestinos.


— O Brasil é um país importante, com fortes vínculos com o mundo árabe e boas relações com Israel. Pode ser um negociador e contribuir para a compreensão entre os lados. Talvez mais do que qualquer outro, o Brasil pode tentar convencer os iranianos a pararem com seu programa nuclear, e os palestinos a conversarem conosco.


O pedido de apoio do chanceler israelense indica uma mudança de tom de Israel quanto à visita ao Brasil do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. Há dois meses, quando foi confirmada a vinda do iraniano ao Brasil — depois adiada — Lieberman fez gestões diplomáticas contra essa aproximação. A expectativa do governo brasileiro é que Ahmadinejad venha ao país após tomar posse em seu segundo mandato, o que acontecerá em duas semanas.


Ao lado de Lieberman, Amorim citou a possibilidade de o Brasil participar das negociações de paz no Oriente Médio.


Segundo o ministro, embora o impasse envolva Israel e os palestinos, o assunto diz respeito à guerra e à paz no mundo: — Se o Brasil for convidado, estaremos presentes.


Israelense diz que mundo não poder permitir Irã nuclear Lieberman criticou duramente o Irã. Ao ser perguntado sobre a influência do Irã na América Latina, disse que o Irã ameaça não só o Oriente Médio, com seu programa nuclear, mas também outros países. Não citou nomes, mas, segundo uma fonte, referia-se a Venezuela, Bolívia, Nicarágua e Equador.


— Eles tentam exportar sua revolução. Haverá uma corrida armamentista em todo o Golfo Pérsico e a paz mundial estará ameaçada. Não podemos admitir que o Irã se torne uma potência nuclear — disse Lieberman.

O chanceler ainda passará por Argentina, Peru e Colômbia durante a viagem.



Hillary endurece com Irã e Coreia do Norte

Secretária de Estado americana ameaça reforçar militarmente países do Golfo Pérsico se Teerã fizer bomba nuclear


BANGCOC. Em um pronunciamento que lembra muito mais a postura do governo do ex-presidente George W. Bush do que a política externa de Barack Obama, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, endureceu ontem o tom com o Irã e a Coreia do Norte por causa de seus programas nucleares.


Hillary advertiu que a resposta dos EUA a um Irã com armas nucleares será a criação de uma barreira de defesa na região, armando os vizinhos do país. O discurso gerou reações negativas de Israel, principal aliado dos EUA na região.


Hillary fez questão de enfatizar que com uma bomba atômica o Irã não se tornará um país mais seguro.


— Manteremos aporta aberta (para negociar com o Irã), mas deixamos claro que tomaremos medidas para melhorar a defesa de nossos parceiros na região — disse ela durante visita à Tailândia para participar do Fórum da Associação de Nações do Sudeste Asiático. — Queremos que o Irã tenha o seguinte raciocínio: se os EUA ampliarem a defesa, se fizerem mais para apoiar a capacidade militar dos países do Golfo Pérsico, é improvável que o Irã seja mais forte ou seguro porque não será capaz de intimidar e dominar como acredita que possa quando tiver a arma nuclear.


Israel diz que ouviu declarações sem entusiasmo A secretária de Estado afirmou também que os americanos ainda estão oferecendo ao Irã a chance de negociar, mas alertou que “o relógio nuclear está andando”. As declarações, no entanto, não foram bem recebidas por analistas e o governo israelense, que não vê com bons olhos outros países árabes recebendo reforço militar dos EUA, fez questão de mostrar descontentamento.

— Ouvimos, sem entusiasmo algum, as declarações dos americanos de que defenderão seus aliados no caso de o Irã produzir uma bomba atômica, como se já tivessem aceitado essa realidade — afirmou o vice-primeiro-ministro israelense, Dan Meridor.


Israel, segundo analistas, teme que um reforço militar na região aumente a tensão e incentive iniciativas conjuntas contra o país.


Sobre a Coreia do Norte, Hillary disse que trabalhará para que as sanções impostas contra o país sejam efetivas e de longo prazo, caso o governo norte-coreano não desista de seu programa nuclear. Hillary enfatizou que Estados Unidos, China, Rússia, Japão e Coreia do Sul estão de acordo quanto à estratégia. Caso a Coreia do Norte aceite desmantelar de forma definitiva seu programa, a secretária de Estado disse que um pacote de incentivos ao país seria anunciado.


— Não tentamos recompensar a Coreia do Norte. Apenas mostrar que estamos dispostos a ajudar caso coopere. Caso contrário, a implementação da resolução do Conselho de Segurança da ONU tem que ser transparente, vigorosa e unificada. Falamos (durante a reunião) também dos passos que temos de adotar de forma individual e conjunta para que sejam aplicados o embargo de armas, as medidas financeiras e as inspeções — disse a secretária.



FSP (23/07/2009)


FSP online (23/07/2009)


Estadão (23/07/2009)


JB (23/07/2009)

  • O peso do Brasil no Oriente Médio - Pág. 21: O ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, não escondeu as razões políticas da sua visita de dois dias ao país: o medo por trás das boas relações do Brasil com o Irã. O israelense aproveitou seu encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o chanceler brasileiro, Celso Amorim, para pedir que Lula use sua influência para interromper o programa nuclear iraniano. As reuniões entre o presidente Lula, o chanceler israelense e seu homólogo brasileiro ocorreram ontem em Brasília.
  • Muro de separação na Cisjordânia será mantido - Pág. 21: O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou ontem que não tem intenção nenhuma de desmantelar o muro de separação erguido na Cisjordânia porque o considera um "componente crítico para a segurança de Israel". Netanyahu fez a declaração em resposta a uma reportagem publicada no diário israelense Maariv, afirmando que a Autoridade Nacional Palestina (ANP) havia pedido ao presidente americano, Barack Obama, para pressionar Israel a destruir o muro.
  • PT – Valter Pomar e Max Altman: Repúdio, divergência e diplomacia - Pág. 21
  • Hillary ameaça armar aliados contra Teerã - Pág. 23

ZH (23/07/2009)


Terra (23/07/2009)


G1 (23/07/2009)


Último Segundo (22/07/2009)

  • Nahum Sirotsky: Americanos se conformam com Irã atômico?: Irã esquenta. Na próxima quarta-feira, chegará a Israel uma delegação do governo americano de gente influente. Virão o general James Jones, do Conselho de Segurança Nacional, Dennis Ross, assistente especial de Obama para questões do Oriente Médio, representantes da CIA, do Departamento da Defesa e do Departamento de Estado e outros. Virão a convite, explicam fontes oficiais, de Uzi Arad, consultor do Conselho Nacional de Segurança de Israel que esteve em Washington há três semanas apenas “para prosseguir com as conversações então iniciadas”.


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22/07/2009

21/07/2009


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