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- ARI (21/07/2009): Suprema Corte de Israel afirma: SOMOS TODOS JUDEUS!
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Iton Gadol (23/07/2009)
- Para Israel, el mundo “sabe que Irán es una amenaza”
- El canciller israelí llega a la Argentina
- Intelectuales y la izquierda israelí exigen una investigación sobre la ofensiva en Gaza
- Israel prohíbe el término 'Nakba' en los libros de texto escolares árabes
O Globo, Mundo, pág.30, em 23/07/2009.
Lieberman pede a Lula mediação com Teerã
Ministro do Exterior de Israel diz que Brasil pode convencer palestinos a negociarem
Eliane Oliveira
BRASÍLIA. Tido como ultranacionalista e alvo de críticas da comunidade internacional, o chanceler de Israel, Avigdor Lieberman, pediu ontem ao governo brasileiro que ajude seu país no diálogo entre israelenses e os países do Oriente Médio. Após se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Exterior, Celso Amorim, Lieberman afirmou esperar que as autoridades brasileiras convençam o Irã a rever seu programa nuclear. Ele também surpreendeu a área diplomática ao dizer que o Brasil pode ser um intermediário numa negociação com os palestinos.
— O Brasil é um país importante, com fortes vínculos com o mundo árabe e boas relações com Israel. Pode ser um negociador e contribuir para a compreensão entre os lados. Talvez mais do que qualquer outro, o Brasil pode tentar convencer os iranianos a pararem com seu programa nuclear, e os palestinos a conversarem conosco.
O pedido de apoio do chanceler israelense indica uma mudança de tom de Israel quanto à visita ao Brasil do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. Há dois meses, quando foi confirmada a vinda do iraniano ao Brasil — depois adiada — Lieberman fez gestões diplomáticas contra essa aproximação. A expectativa do governo brasileiro é que Ahmadinejad venha ao país após tomar posse em seu segundo mandato, o que acontecerá em duas semanas.
Ao lado de Lieberman, Amorim citou a possibilidade de o Brasil participar das negociações de paz no Oriente Médio.
Segundo o ministro, embora o impasse envolva Israel e os palestinos, o assunto diz respeito à guerra e à paz no mundo: — Se o Brasil for convidado, estaremos presentes.
Israelense diz que mundo não poder permitir Irã nuclear Lieberman criticou duramente o Irã. Ao ser perguntado sobre a influência do Irã na América Latina, disse que o Irã ameaça não só o Oriente Médio, com seu programa nuclear, mas também outros países. Não citou nomes, mas, segundo uma fonte, referia-se a Venezuela, Bolívia, Nicarágua e Equador.
— Eles tentam exportar sua revolução. Haverá uma corrida armamentista em todo o Golfo Pérsico e a paz mundial estará ameaçada. Não podemos admitir que o Irã se torne uma potência nuclear — disse Lieberman.
O chanceler ainda passará por Argentina, Peru e Colômbia durante a viagem.
Hillary endurece com Irã e Coreia do Norte
Secretária de Estado americana ameaça reforçar militarmente países do Golfo Pérsico se Teerã fizer bomba nuclear
BANGCOC. Em um pronunciamento que lembra muito mais a postura do governo do ex-presidente George W. Bush do que a política externa de Barack Obama, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, endureceu ontem o tom com o Irã e a Coreia do Norte por causa de seus programas nucleares.
Hillary advertiu que a resposta dos EUA a um Irã com armas nucleares será a criação de uma barreira de defesa na região, armando os vizinhos do país. O discurso gerou reações negativas de Israel, principal aliado dos EUA na região.
Hillary fez questão de enfatizar que com uma bomba atômica o Irã não se tornará um país mais seguro.
— Manteremos aporta aberta (para negociar com o Irã), mas deixamos claro que tomaremos medidas para melhorar a defesa de nossos parceiros na região — disse ela durante visita à Tailândia para participar do Fórum da Associação de Nações do Sudeste Asiático. — Queremos que o Irã tenha o seguinte raciocínio: se os EUA ampliarem a defesa, se fizerem mais para apoiar a capacidade militar dos países do Golfo Pérsico, é improvável que o Irã seja mais forte ou seguro porque não será capaz de intimidar e dominar como acredita que possa quando tiver a arma nuclear.
Israel diz que ouviu declarações sem entusiasmo A secretária de Estado afirmou também que os americanos ainda estão oferecendo ao Irã a chance de negociar, mas alertou que “o relógio nuclear está andando”. As declarações, no entanto, não foram bem recebidas por analistas e o governo israelense, que não vê com bons olhos outros países árabes recebendo reforço militar dos EUA, fez questão de mostrar descontentamento.
— Ouvimos, sem entusiasmo algum, as declarações dos americanos de que defenderão seus aliados no caso de o Irã produzir uma bomba atômica, como se já tivessem aceitado essa realidade — afirmou o vice-primeiro-ministro israelense, Dan Meridor.
Israel, segundo analistas, teme que um reforço militar na região aumente a tensão e incentive iniciativas conjuntas contra o país.
Sobre a Coreia do Norte, Hillary disse que trabalhará para que as sanções impostas contra o país sejam efetivas e de longo prazo, caso o governo norte-coreano não desista de seu programa nuclear. Hillary enfatizou que Estados Unidos, China, Rússia, Japão e Coreia do Sul estão de acordo quanto à estratégia. Caso a Coreia do Norte aceite desmantelar de forma definitiva seu programa, a secretária de Estado disse que um pacote de incentivos ao país seria anunciado.
— Não tentamos recompensar a Coreia do Norte. Apenas mostrar que estamos dispostos a ajudar caso coopere. Caso contrário, a implementação da resolução do Conselho de Segurança da ONU tem que ser transparente, vigorosa e unificada. Falamos (durante a reunião) também dos passos que temos de adotar de forma individual e conjunta para que sejam aplicados o embargo de armas, as medidas financeiras e as inspeções — disse a secretária.
FSP (23/07/2009)
- Visita de chanceler expõe divergências entre
Brasil e Israel (Leia também na versão online, ver abaixo) - Frase
EUA podem armar aliados contra o Irã, afirma Hillary
FSP online (23/07/2009)
- Mundo
- Visita de chanceler expõe divergências entre Brasil e Israel: A visita do chanceler de Israel, Avigdor Liberman, a Brasília escancarou nesta quarta-feira as divergências diplomáticas que opõem os governos israelense e brasileiro, evidenciando os limites do diálogo entre países com agendas tão opostas.
- Israel usa foto de Hitler com líder palestino para vencer críticas
Estadão (23/07/2009)
- Gustavo Chacra: Assad pode ter a paz com Israel e Sauditas sem romper com o Irã e o Hezbollah
- Lieberman pede que Brasil seja mediador de diálogo com Teerã
- Chancelaria usa foto de Hitler
- Israel proíbe o termo ''catástrofe'' em livros usados em escolas árabes no país
JB (23/07/2009)
- O peso do Brasil no Oriente Médio - Pág. 21: O ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, não escondeu as razões políticas da sua visita de dois dias ao país: o medo por trás das boas relações do Brasil com o Irã. O israelense aproveitou seu encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o chanceler brasileiro, Celso Amorim, para pedir que Lula use sua influência para interromper o programa nuclear iraniano. As reuniões entre o presidente Lula, o chanceler israelense e seu homólogo brasileiro ocorreram ontem em Brasília.
- Muro de separação na Cisjordânia será mantido - Pág. 21: O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou ontem que não tem intenção nenhuma de desmantelar o muro de separação erguido na Cisjordânia porque o considera um "componente crítico para a segurança de Israel". Netanyahu fez a declaração em resposta a uma reportagem publicada no diário israelense Maariv, afirmando que a Autoridade Nacional Palestina (ANP) havia pedido ao presidente americano, Barack Obama, para pressionar Israel a destruir o muro.
- PT – Valter Pomar e Max Altman: Repúdio, divergência e diplomacia - Pág. 21
- Hillary ameaça armar aliados contra Teerã - Pág. 23
ZH (23/07/2009)
- Israel pede ajuda do Brasil para conter iranianos (página 28)
- “Este senhor é racista e fascista” (página 28)
- Enviado dos EUA para Oriente Médio chega à Síria no domingo
- França pede a embaixador israelense fim da colonização
- Não há mudanças concretas dos EUA, diz embaixador palestino
G1 (23/07/2009)
Último Segundo (22/07/2009)
- Nahum Sirotsky: Americanos se conformam com Irã atômico?: Irã esquenta. Na próxima quarta-feira, chegará a Israel uma delegação do governo americano de gente influente. Virão o general James Jones, do Conselho de Segurança Nacional, Dennis Ross, assistente especial de Obama para questões do Oriente Médio, representantes da CIA, do Departamento da Defesa e do Departamento de Estado e outros. Virão a convite, explicam fontes oficiais, de Uzi Arad, consultor do Conselho Nacional de Segurança de Israel que esteve em Washington há três semanas apenas “para prosseguir com as conversações então iniciadas”.
Leia mais:
- AJN
- CIDIPAL (El Centro de Información y Documentación de Israel para América Latina)
- El Reloj
- Iton Gadol
- Aurora Digital
- Haaretz (inglês)
- Israel News Now
- Israel21
- Israelinsider
- Jerusalem Post
- Newseum
- Yediot Achronot (inglês)
Veja mais:
22/07/2009
- Chanceler de Israel defende que Brasil seja intermediário no Oriente Médio
- Paulo Moreira Leite: A tragédia de dois homens ridículos
- Governo e PT divergem sobre chanceler israelense
21/07/2009
- Gobierno venezolano rechaza la posición israelí
- Israel e Irã cortejam Brasil
- Russia, Ahmadinejad and Iran Reconsidered
- AHMADINEJAD NO BRASIL: Polêmica à vista, ele vem aí
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