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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Irã e Síria constroem novo Oriente Médio


Os artigos sobre Israel sempre atualizados você encontra aqui.



O Globo (06/11/2009)


FSP (06/11/2009)

  • Líder palestino diz que não tentará se reeleger: MARCELO NINIO - DE JERUSALÉM: Num discurso em que não poupou críticas a Israel, Estados Unidos e ao grupo rival Hamas, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, afirmou ontem que não pretende disputar a reeleição na votação convocada para janeiro de 2010. Citando sua frustração com a paralisia do processo de paz e com o recuo da pressão americana para que Israel congele a construção de assentamentos nos territórios palestinos, Abbas disse que não tem intenção de voltar atrás, apesar das exaustivas tentativas de dissuadi-lo. Mas sua decisão de sair de cena esbarra na complexa realidade política palestina e na ausência de um sucessor claro. Para começar, a menos de três meses da data marcada, a eleição presidencial parece longe de se tornar realidade, devido às diferenças entre as duas principais facções palestinas -o secular Fatah, de Abbas, que controla a Cisjordânia, e o islâmico Hamas, que governa a faixa de Gaza. Abbas, 74, que substituiu o líder histórico palestino Iasser Arafat (1929-2004) como presidente da ANP, convocou a eleição unilateralmente, depois de nova tentativa fracassada de selar acordo com o Hamas. O grupo islâmico radical rejeitou a convocação, afirmando que sem uma reconciliação boicotará as eleições. Se a votação não ocorrer, Abbas teoricamente continua no cargo -seu mandato original já está expirado desde janeiro. Diante desse quadro, a opinião de muitos analistas, tanto israelenses como palestinos, é de que o anúncio de Abbas tem boa dose de pressão sobre seus interlocutores. O presidente, entretanto, garantiu que não. "Isso não é uma barganha nem uma manobra", afirmou Abbas. Ele acusou Israel de "destruir" o processo de paz com a cumplicidade dos EUA. O presidente da ANP vive um momento de intenso desgaste, depois das críticas que sofreu por ter cedido aos apelos americanos para adiar a votação nas Nações Unidas de um relatório sobre a ofensiva israelense em Gaza no começo do ano. O relatório Goldstone, que acusa Israel de crimes de guerra, acabou sendo aprovado na ONU, mas a pressão doméstica sobre Abbas manteve-se latente. Ela aumentou depois que a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, mostrou tolerância com a recusa israelense em congelar os assentamentos, durante visita a Israel no último fim de semana. "Ficamos surpresos com as recentes declarações dos americanos, que parecem apoiar a posição de Israel", queixou-se o presidente da ANP. Assessores disseram que estão insistindo para que continue ele candidato à reeleição. Reações: O governo americano pareceu entender que a decisão de Abbas é irreversível. "Estou pronta a trabalhar com o presidente Abbas em qualquer que seja a sua nova capacidade", disse ontem Hillary. O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse ter esperanças de que a decisão não prejudique uma eventual retomada das negociações de paz, congeladas desde a ofensiva israelense na faixa de Gaza, em dezembro e janeiro. O Hamas viu no pronunciamento de Abbas a comprovação de que o processo de paz está morto. "Nosso conselho é que ele encare o povo palestino e diga francamente que o caminho da negociação fracassou", disse Sami Abu Zuhri, porta-voz do grupo islâmico. Israel reagiu com cautela, manifestando esperança de que Abbas aceite retomar a negociação sem precondições. Abbas é um dos últimos líderes históricos da ANP, e sua saída, se confirmada, deixará um vácuo que poucos arriscam prever como será preenchido. "Não há sucessores óbvios", diz o cientista político Said Zeidani, da Universidade Beir Zeit, nos arredores de Ramallah, Cisjordânia. "A briga pela sucessão será feroz", prevê.
  • Faixa de Gaza: Assembleia da ONU passa relatório que condensa crimes: Por 114 votos a 18 (mais 44 abstenções), a Assembleia Geral aprovou resolução não vinculante que pede à ONU o envio do relatório Goldstone ao Conselho de Segurança caso israelenses e palestinos não investiguem em três meses as acusações do texto, que vê crimes de guerra dos dois lados durante o conflito em Gaza no início do ano.
  • Análise: Decisão é grito de desespero diante de cenário adverso: SAMY ADGHIRNI - DA REPORTAGEM LOCAL: A desistência de Mahmoud Abbas em concorrer a uma eleição que ele mesmo convocou há 15 dias apenas é um grito de desespero com duas motivações possíveis. Abbas pode estar blefando, numa tentativa de forçar o governo de Barack Obama a fazer o que ele até agora não fez: pressionar seriamente Israel a fazer concessões. A Casa Branca passou meses exigindo o congelamento imediato e incondicional dos assentamentos judaicos na Cisjordânia, antes de recuar nas últimas semanas, passando a pedir uma "restrição" nas novas construções israelenses. Para Abbas, as colônias representam a mais sólida e eficiente ferramenta usada pelo governo israelense para invalidar de vez a ideia de um Estado palestino -o premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, já rejeitou abertamente a solução de dois Estados. Críticos dizem que Obama não deveria ter cobrado algo que ele sabia impossível. O governo Netanyahu é um apanhado de siglas direitistas, nacionalistas e religiosas, que colocaria sua própria existência em risco se tentasse frear o que boa parte dos israelenses chamam de "crescimento natural" das colônias na Cisjordânia. A desistência de Abbas é reversível, desde que Israel acene com alguma abertura ao diálogo. Por saber que isso dificilmente ocorrerá, o atual presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), que herdou de Iasser Arafat a missão de formar um Estado-nação soberano, pode então ter formalizado ontem uma morte política anunciada há tempos. Abbas não tem a seu favor nenhum ganho político relevante em seus quase cinco anos à frente da ANP. Em 2006, ele perdeu as eleições legislativas para o rival islâmico Hamas. No ano seguinte ele ficou sem o controle da faixa de Gaza, tomada pelo Hamas em meio a disputas sobre o controle das instituições palestinas. Quanto menos concessões Abbas obtiver de Israel, mais forte fica o incendiário Hamas. No mês passado, Abbas aprovou e depois recuou do apoio ao relatório Goldstone sobre a última guerra de Gaza, enfurecendo os palestinos. Ao ameaçar jogar a toalha, Abbas coloca sobre os inimigos -com alguma razão- a culpa pelo próprio fracasso.


FSP online (06/11/2009)


Estadão (06/11/2009)


Terra (06/11/2009)


G1 (06/11/2009)


Último Segundo (06/11/2009)

  • Mundo
  • Nahum Sirotsky (05/11/2009): Irã e Síria constroem novo Oriente Médio: Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irã, não mostra sinal de preocupação com a pressão para que responda às potências sobre a proposta por meio da qual não teria condições de produzir uma bomba nuclear no país em um tempo previsível. Nem se deixou impressionar pela captura, nesta quarta-feira, de um navio transportando vasta quantidade de armas do Irã, que Israel afirma serem arsenais sírios e do Hezbollah, a organização xiita libanesa.


Uol Internacional / Mídia Global (06/11/2009)


Aurora Digital (06/11/2009)


Bom Dia Brasil (05/11/2009)


Reinaldo Azevedo (05/11/2009)


Deutsche Welle (05/11/2009)

  • Veto a crucifixos em colégios da Itália repercute na Alemanha: As críticas não param, mesmo dias após a decisão do Tribunal Europeu de Direitos Humanos proibindo crucifixos nas salas de aula escolas públicas italianas. O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, afirmou que o veredicto é um motivo para se "duvidar da sanidade mental da Europa". >>> Leia mais, clique aqui.


Zenit (05/11/2009)

  • Problemas nos vistos de sacerdotes e religiosos em Israel: Vários expoentes da Igreja Católica na Terra Santa denunciaram os novos problemas que o governo de Israel está colocando na entrega de vistos para sacerdotes e religiosos. Como confirmaram o núncio apostólico em Israel, Dom Antonio Franco, e o custódio da Terra Santa, Pe. Pierbattista Pizzaballa OFM, as dificuldades chegam do Ministério do Interior, desde que passou a ser controlado por Eli Yishai, líder do partido religioso Shas. >>> Leia mais, clique aqui.


Un écho d’Israël (05/11/2009)


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05/11/2009

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