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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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domingo, 1 de março de 2009

Nahum Sirotsky: Chatas de guerras

Último Segundo (01/03/2009)


Nahum Sirotsky: Chatas de guerras


Há poucas semanas, tropas de Israel entraram na Faixa de Gaza depois de 8 anos de bombardeios diários de mísseis lançados pelos grupos islâmicos como Hamas (Frente Palestina de Resistência Islâmica) e a Jihad Islâmica (Guerra Santa Islâmica).


Sempre se diz que drama histórico quando se repete vira comédia. As línguas do Oriente Médio se escrevem ao contrário das nossas. Na região, a história sempre se repete como tragédia. Guerra é morte e destruição. É quando não se tem duvidas do darwinismo e o homem volta a ser bicho mais feroz do que qualquer outro. Em Gaza houve mortos, feridos e muita destruição. A guerra dentro de centros urbanos é a pior de todas.


Desde 1948, organizações das Nações Unidas prestam assistência a refugiados de guerra palestinos. O número de atendidos cresceu de 700 mil a mais de 4 milhões. Eles estão espalhados em 59 campos e favelas entre Jordânia, Síria, Cisjordânia e Gaza. O palestino é apátrida. Sobrevive sem direito algum nos países que os recolheram. A alegação é a de que só assim mantidos haverá uma pressão permanente sobre a opinião publica internacional para uma solução definitiva do conflito israelense-palestino. Vivem em condições mais do que precárias.


Numa tradição países, que contribuem com doações em dinheiro para o sustento palestino reúne-se anualmente. Há duvidas se tal esquema não desmotiva os beneficiados de se tornarem autônomos. O povo palestino mostra-se competente e criativo onde obrigado pela necessidade.


Desta vez, em Sharm El Sheik, Egito, reúnem países doadores entre os quais os Estados Unidos, representados pela secretária de Estado Hillary Clinton, para recolher doações para a reconstrução de Gaza. Os americanos já prometeram 900 milhões de dólares com a condição de que sejam aplicados pelo governo Abu Mazen, do Fatah. Movimento de Libertação Palestina. O Hamas não pode ter acesso sem concordar em reconhecer a legitimidade da existência de Israel, desistir do uso da forças na relação com Israel e aceitar a validade de todos os acordos internacionais assinados pelo Fatah — que tem a presidência da Autoridade Palestina. Até hoje se nega aceitar tais condições.


Desde o fim da guerra com o Hamas em Gaza, já foram lançados mais de cem mísseis sobre os centros habitados e cidades israelenses. Israel tem enviado mensagens por vias diplomáticas indiretas e meios de comunicação avisando que vai responder com uma operação militar. E mais destruição será inevitável se o Hamas não suspender os ataques.


Hillary Clinton irá ao Cairo, Jerusalém, Ramala do Fatah e Jordânia numa primeira visita à região como secretaria de Estado. Traz o pensamento novo sobre uma solução do conflito israelense-palestino. Sempre se renovam as esperanças.



Estadão (01/03/2009)


G1 (01/03/2009)


Iton Gadol (01/03/2009)


El Reloj (01/03/2009)


Aurora (01/03/2009)


Israel Politik (28/02/2009)


Euronews (27/02/2009)

  • Vídeo: Cantora árabe representa Israel na Eurovisão: Israel vai estar representado no Festival da Eurovisão por uma cantora árabe. Mira Awad vai estar ao lado de Achinoam Nini mais conhecida por Noa, com o tema “Faith in The Light”.


Infomedio (18/02/2009)


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