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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Israel lança alerta a planos do Brasil de atuar pela paz


Os artigos sobre Estudos Judaicos e Israel sempre atualizados você encontra aqui.



Destaque


FSP (21/01/2010)


Israel lança alerta a planos do Brasil de atuar pela paz


Premiê Netanyahu cobra que Brasília se afaste do Irã e rejeite diálogo com Hamas


Presidente Lula fará visita ao Oriente Médio em março para tentar inserir Itamaraty nas negociações entre os palestinos e os israelenses


MARCELO NINIO

DE JERUSALÉM


Israel considera "perfeitamente possível" que o Brasil venha a ter um papel nas negociações com os palestinos, mas alerta: se quer promover a paz na região, o governo brasileiro deve se afastar do Irã e desistir da ideia de dialogar com o grupo islâmico Hamas.


Para o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, "o Brasil é uma grande potência" e poderia tomar parte das comissões temáticas sobre o conflito quando as negociações forem retomadas. O governo brasileiro tem demonstrado crescente interesse em participar do processo de paz da região. O chanceler Celso Amorim revelou recentemente que o Itamaraty está estudando ideias que facilitem as negociações e que uma iniciativa poderá ser apresentada durante a visita do presidente Lula a Israel e territórios palestinos, no meio de março.


Questionado pela Folha sobre a pretensão brasileira de ter parte no processo de paz, durante uma entrevista coletiva em Jerusalém, Netanyahu primeiro reagiu com humor, propondo "compartilhar também o território e a água". Após arrancar gargalhadas dos jornalistas, respondeu: "Como o Brasil pode ter um papel aqui? Acho que se conseguirmos relançar as negociações de paz, serão formadas comissões para discutir os vários problemas, como água, meio ambiente, energia, refugiados e muitos outros. Acho perfeitamente possível contemplar um papel para o Brasil em mais de um tema desses. Eu estaria disposto a considerar isso".


O diálogo entre Israel e os palestinos está parado desde dezembro de 2008, quando começou a ofensiva israelense contra o Hamas na faixa de Gaza. Ontem à noite, o enviado dos Estados Unidos para o Oriente Médio, George Mitchell, desembarcou em Israel para uma nova tentativa de destravar o processo, mas as chances parecem remotas.


Na entrevista de 33 minutos a representantes da imprensa estrangeira, Netanyahu dedicou boa parte de seu discurso a ataques ao Irã. "Bibi", como o premiê é conhecido em Israel, também criticou a aproximação do Brasil com o governo iraniano e a declaração de Amorim de que não exclui um diálogo direto com o Hamas.


"O princípio sempre lembrado de que a paz é feita com inimigos é absolutamente verdadeiro. Mas a paz é feita com inimigos que querem deixar de ser inimigos. Um inimigo que só quer cortar você em pedaços e não tem intenção de permitir que você viva não é um parceiro para a paz. Essa distinção é crucial", disse Netanyahu.

Fazer escolhas

O premiê israelense acredita que há um um grande potencial para o aumento da cooperação entre Israel e o Brasil em áreas como tecnologia e meio ambiente. Para ele, contudo, o governo brasileiro precisa fazer escolhas que estimulem a paz. "O Hamas e seu padrinho, o Irã, dizem abertamente que seu objetivo é nos destruir", disse Bibi. "Eu sei que as intenções do Brasil são de paz, mas peço que [o governo] olhe mais de perto para essa distinção, que é vital. Se queremos a paz, precisamos encorajar os que querem a paz, não aqueles que querem o contrário da paz."


Preocupado em reforçar a mensagem, o premiê israelense fez questão de voltar ao assunto quando um jornalista francês já fazia outra pergunta: "Em outras palavras, não negociem com o Hamas e não convidem Ahmadinejad. Não é uma boa ideia para a paz".



FSP online (21/01/2010)


JB (21/01/2010)


Terra (21/01/2010)


G1 (21/01/2010)


Último Segundo (21/01/2010)


Pletz (21/01/2010)


Uol Internacional / Mídia Global (21/01/2010)


IHU (21/01/2010)

  • Camus, Pio XII e a linguagem ''clara'': Foram apenas algumas imagens entrevistas nos telejornais do final de semana, apenas o tempo de ver o Papa Bento XVI cruzar a porta da sinagoga de Roma. Atmosfera aparentemente cordial, nada deixava transparecer a perturbação causada à comunidade judaica italiana pelo anúncio da próxima beatificação de Pio XII. A opinião é de Franck Nouchi, publicada no jornal Le Monde, 20-01-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto. >>> Leia mais, clique aqui.
  • Bento XVI e Pio XII: vítimas do preconceito? Artigo de Bernard Henri-Lévy: "É preciso parar com a má fé, com o partido tomado e, para dizer tudo, com a desinformação, quando se trata de Bento XVI. Desde a sua eleição, tentou-se fazer um processo contra o seu 'ultraconservadorismo', retomado continuamente pelos meios de comunicação (como se um Papa pudesse ser outra coisa que 'conservador')." Essa é a opinião do filósofo e escritor francês Bernard Henri-Lévy, em artigo publicado no jornal Corriere della Sera, 20-01-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto. Eis o texto.


Aurora Digital (21/01/2010)


HN (20/01/2010)

  • Israel libera 1ª universidade em colônia na Cisjordânia: O Ministério da Defesa israelense, que controla boa parte do território palestino ocupado na Cisjordânia, anunciou hoje que aprovará que um centro de estudos na colônia judaica de Ariel seja transformado em universidade. Com a decisão, o ministro da Defesa, Ehud Barak, libera a criação da primeira universidade israelense em um assentamento. A medida foi duramente criticada pelos partidos árabes e de esquerda, que consideram que reforça a colonização dos territórios palestinos e levará a um boicote acadêmico internacional a Israel. >>> Leia mais, clique aqui.


Zenit (20/01/2010)

  • Judeus e católicos oferecem resposta comum à crise ecológica: Judeus e católicos têm uma resposta comum à crise ecológica que o planeta vive e a expõem no comunicado divulgado no final da reunião da Comissão Bilateral da Santa Sé e do Grão-Rabinato de Israel, nos dias 17 a 20 de janeiro. “Hoje, a humanidade enfrenta uma crise ambiental única, que é essencialmente consequência de um desordenado abuso material e tecnológico”, explica o documento, após o encontro que havia sido suspenso nos últimos dois anos por causa de divergências apresentadas pelos rabinos sobre a oração pelos judeus da Sexta-Feira Santa e o caso Williamson. >>> Leia mais, clique aqui.
  • As questões em suspenso entre a Santa Sé e Israel, e o futuro de Jerusalém: Frade franciscano da Custódia da Terra Santa e professor de direito canônico em Roma, padre David-Maria A. Jaeger é um renomado especialista sobre relações jurídicas Igreja-Estado. Na Terra Santa, estuda há mais de trinta anos a “questão de Jerusalém" nos termos do direito internacional. Nesta entrevista concedida à Agência ZENIT, padre Jaeger explica o complexo percurso seguido pela Santa Sé e o Estado de Israel após a assinatura do Acordo Fundamental em 1993, em especial aos itens acordados referentes aos direitos fiscais e tributários da Igreja e à situção jurídica e administrativa dos Lugares Santos. Enquanto isso, o rabino David Rosen dizia ao jornal Haaretz que a atitude de Israel para com o Vaticano é "ultrajante", e que "qualquer [outra] nação já teria ameaçado retirar seu embaixador muito antes, pela maneira sistemática com que Israel deixa de honrar seus compromissos". >>> Leia mais, clique aqui.


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20/01/2010

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17/01/2010


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