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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Shimon Peres: "O Brasil é o primeiro país que desconhece a discriminação racial"


Os artigos sobre Israel sempre atualizados você encontra aqui.



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Destaque 2


Destaque 3



O Globo, pág.25 (10/11/2009)



Ativistas palestinos aproveitam a data para escalar e destruir trecho do muro erguido por Israel

Renata Malkes Especial para O GLOBO


JERUSALÉM. Aproveitando as celebrações dos 20 anos da queda do muro de Berlim, ativistas palestinos destruíram ontem uma parte do muro de segurança erguido por Israel para separar seu território da Cisjordânia. Num dos mais ousados protestos contra a barreira, pelo menos 100 jovens encapuzados usaram um caminhão para derrubar a pesada estrutura de concreto, de oito metros de altura, no campo de refugiados de Qalandia, junto ao principal posto de controle que dá acesso a Ramallah. Dezenas de manifestantes passaram para o lado israelense da fronteira empunhando bandeiras palestinas e incendiaram pneus. Eles foram contidos pelo Exército israelense com bombas de efeito moral e reagiram, atirando pedras contra as tropas. Pelo menos dois palestinos foram detidos.


Os manifestantes usavam camisetas com o slogan “Jerusalém, estamos chegando”. A ação foi um dos pontos altos da campanha “Unidos Contra o Apartheid”, lançada na última sexta-feira pela ONG palestina Stop the Wall para defender a derrubada da muralha israelense. Nos próximos dias serão realizados protestos em diversas cidades do mundo para denunciar a barreira e convocar sanções internacionais e boicotes a Israel, até que o governo do país concorde em demolir o muro, já considerado ilegal pelo Tribunal Internacional de Haia desde 2004.


— Vinte países participam da mobilização. Não queremos entrar no século XXI diante de um muro construído não sobre fronteiras, mas sobre discriminação e limpeza étnica — disse ao GLOBO o coordenador da ONG, Abdullah Abu Rahma.


Na última sexta-feira, ativistas já haviam conseguido derrubar uma parte da barreira no vilarejo de Ni’ilin, palco de violentos confrontos entre o Exército e ativistas palestinos. Segundo a ONU, o muro já tem hoje 413 dos 709 quilômetros previstos de extensão.


Estudos mostram que, após concluída, a obra vai anexar 9,5% de terras palestinas na Cisjordânia



FSP (00/00/2009)


"Receber Ahmadinejad é um erro terrível"


Avaliação, nas vésperas de visita de iraniano a Lula, é do presidente da bancada de congressistas dos EUA com interesses no Brasil


Para Eliot Engel, encontro com presidente brasileiro pode ser usado como forma de líder que nega Holocausto mostrar que foi legitimado


SÉRGIO DÁVILA

DE WASHINGTON


Amanhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe o presidente israelense, Shimon Peres. Doze dias depois, é a vez de o líder que disse que quer varrer Israel do mapa e nega a existência do Holocausto visitar o país. O encontro entre o brasileiro e o iraniano Mahmoud Ahmadinejad é um "erro terrível".


Quem diz isso é o democrata Eliot Engel, de Nova York, presidente da subcomissão do Hemisfério Ocidental da Câmara dos Representantes (deputados federais) e líder do Brazil Caucus, a bancada de congressistas americanos que têm interesses no Brasil. Judeu, Engel tem na comunidade judaica do Bronx seu principal eleitorado. Leia a seguir entrevista exclusiva que ele deu à Folha.


FOLHA - Recentemente, durante audiência no Congresso sobre o aumento da presença do Irã na América Latina, o sr. se disse "desconcertado" e "preocupado" com a visita de Ahmadinejad ao Brasil. Por quê?

ELIOT ENGEL - Está muito claro que Ahmadinejad é um tirano, que roubou uma eleição. Dissidentes e manifestantes no Irã têm sido presos e espancados.


Uma coisa são certos líderes da América Latina como Hugo Chávez, que estão fazendo coisas para minar a democracia em seus próprios países, se encontrarem com alguém como ele. Mas é muito diferente o presidente do país mais importante da América do Sul, eleito democraticamente, encontrar Ahmadinejad.


É um erro terrível do presidente Lula dar legitimidade ao iraniano e é isso que está fazendo ao permitir que ele vá ao Brasil. Ahmadinejad usará isso como propaganda para tentar mostrar que foi legitimado. O encontro também acontece num momento em que o Irã está tendo discussões delicadas com o resto do mundo sobre suas capacidades nucleares.


Nós sabemos que o país vem mentindo sobre o propósito real do enriquecimento de urânio. Eles vinham escondendo várias instalações nucleares, acabamos de descobrir uma nova em Qom, e isso mostra que há más intenções.


Some isso ao fato de Ahmadinejad dizer que quer varrer Israel da face da Terra e negar o Holocausto. E o de o governo iraniano ter conexões com o grupo que cometeu dois atentados a bomba em solo sul-americano, em Buenos Aires [nos anos 90]. E o de a pessoa que ele indicou para ministro da Defesa ser procurada pelo governo argentino devido a esses atentados.


FOLHA - O sr. disse no Congresso que isso poderia prejudicar as chances do Brasil de conseguir um assento permamente no Conselho de Segurança da ONU. Qual a relação?

ENGEL - Veja, eu sou um amigo do Brasil e apoio a busca do país pelo assento permanente, daí eu estar tão desapontado com o fato de Lula dar legitimidade a Ahmadinejad, um líder que é a antítese de tudo no que todos nós acreditamos em termos de democracia e coexistência. É uma situação terrível.


FOLHA - Ao mesmo tempo, em reunião do G-20 em setembro, Barack Obama disse ao presidente Lula que achava "positivo" que o Brasil falasse com o Irã. O sr. discorda dele?

ENGEL - Sim. Mesmo se concordasse, uma coisa é engajar o Irã em conversas em organismos internacionais, outra é dar acolhida para Ahmadinejad em seu país, todo o tratamento de chefe de Estado e conferir legitimidade a ele. Não discordo da necessidade de abrir diálogo com o Irã, mas é muito diferente do que Lula está fazendo.


Claro, um chefe de Estado pode adotar a política que quiser e falar com quem quiser, ninguém precisa de minha permissão ou da permissão de outros, mas uma coisa é falar, e outra receber no país. Se fosse só o primeiro caso, eu não teria crítica nenhuma a fazer ao presidente Lula. O presidente Obama nunca receberia Ahmadinejad nos EUA. Ele pode vir a falar com o governo iraniano em termos de negociação, mas é só. Recebê-lo é errado.


FOLHA - Na mesma audiência, o sr. disse ter evidência de que o Hizbollah [grupo xiita libanês que tem laços com o Irã] está presente na região da Tríplice Fronteira (Brasil-Argentina-Paraguai).
ENGEL
- Sim, há muita evidência disso, na audiência ouvimos como o Irã está tentando colocar os pés na América do Sul, abrindo mais embaixadas do que nunca na região, temos relatos de voos do Irã para a Venezuela, com passageiros que, segundo ouvimos, não são checados propriamente e têm vistos questionáveis.


Quando se tem o histórico iraniano de financiamento e cumplicidade em atos terroristas que já aconteceram em solo sul-americano, é um alerta, está claro que o Irã não tem boas intenções em relação a esses contatos. Especificamente quando ouvimos sobre os contatos com o governo venezuelano, é muito perturbador, porque o mundo civilizado não deveria tornar mais fácil para o Irã construir sua bomba.



FSP online (10/11/2009)


Estadão (10/11/2009)


JB online (10/11/2009)


ZH (10/11/2009)


CB (10/11/2009)


Terra (10/11/2009)


G1 (10/11/2009)


Último Segundo (10/11/2009)


Uol Internacional / Mídia Global (10/11/2009)


BBC Brasil (10/11/2009)


Aurora Digital (10/11/2009)


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