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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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domingo, 26 de julho de 2009

Terrorismo: “Photoshop” na imagem, sujeira só debaixo do tapete


Os artigos sobre Israel sempre atualizados você encontra aqui.



Destaque 1

Reinaldo Azevedo (25/07/2009)


Destaque 2


Destaque 3


Destaque 4


O Globo, Opinião, página 7 (26/07/2009)


Isaac e Édipo

VERISSIMO


Kalman J. Kaplan ensina nas universidades americanas de Wayne State e Illinois.


Tem escrito sobre paralelos bíblicos para os mitos gregos e publicou uma comparação das histórias de Isaac e Édipo, duas versões para o drama familiar que, segundo a ortodoxia freudiana, está na origem da civilização e das suas neuroses. Isaac era o filho amado que Deus mandou Abraão imolar, Édipo o filho enjeitado condenado a cumprir a profecia feita a seu pai de que um filho o mataria. São duas figuras igualmente sacrificiais e expiatórias, e Kaplan estranha que Freud, mesmo sendo um judeu secular, não tenha preferido o exemplo bíblico ao grego para a sua tese sobre o conflito mais antigo da humanidade. O que diferencia Isaac de Édipo é a natureza do sacrifício e a consequência da expiação de cada um. Deus poupa Isaac da imolação e pai e filho chegam a um acordo que, no fim, é o acordo inaugural do judaísmo. Os terrores do filho diante do pai são atenuados pela sua ritualização — como a circuncisão, que é uma castração simbólica — e o terror do pai diante do filho é transferido: a vinda do Messias, o filho que sustará ele mesmo a faca imoladora e desafiará o pai, fica para um futuro indefinido. Já Édipo cumpre a sua danação. Mata o pai, ganha as glórias passageiras do reino de Tebas e da cama da mãe, mas é derrotado pelo remorso. Sucumbe ao destino reincidente de todo homem e inaugura não uma religião mas um complexo.

O Jesus das escrituras tem muitos precedentes em mitos da antiguidade, heróis expiatórios de outras culturas cujo martírio precede a ressurreição e voltam dos seus abismos e das suas provações como líderes ou deuses A especulação, hoje disputada, de Freud era que todos os mitos de redenção tinham origem na revolta dos filhos rebeldes contra o pai tirano, nas hordas primitivas. Os filhos matavam e comiam o pai e aplacavam o remorso, o medo de serem literalmente comidos por dentro em retribuição, designando um dos seus como o culpado, sacralizando o crime e o criminoso e imolando o irmão/herói numa oferenda ao pai vingativo. Os mitos judaicos e os mitos gregos substituíam o monomito primevo de formas diversas, mesmo que os dois mitos fossem essencialmente os mesmos. A história de Isaac é um mito de conciliação, a de Édipo, um mito de recorrência trágica. As duas buscam a superação do conflito pai x filhos, a de Isaac pela integração sob os olhos de Jeová — nas palavras do profeta Malaquias, “e converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais, para que eu não venha e fira a terra com maldição” — a de Édipo pela resignação aos ciclos da condição humana, inegociáveis, pelo menos até que venha a psicanálise. Já a tradição messiânica dá no Cristo, cujo triunfo histórico se deve ao seu ineditismo. No mito cristão o filho confronta o pai, mas filho e pai são a mesma coisa. O pai não mata o filho, o filho é imolado em oferenda a si mesmo. E é a carne do irmão/herói, não a do pai, que os irmãos comem, simbolicamente, na eucaristia, subvertendo o rito primevo enquanto o repetem.


E o mito cristão não é cíclico. Ele rompe a reincidência protelatória do mito judaico e a dos eternos retornos do mito grego. Seu herói venceu, expiou a culpa coletiva transformando-se por nós no seu próprio pai sem precisar matá-lo, e, em vez de um acordo como o de Isaac com Abraão com a bênção de Jeová ou a submissão a um destino trágico como a de Édipo, trouxe uma novidade que nenhum mito, antes, oferecera: a salvação.



FSP (26/07/2009)


APÓS A GUERRA



Hamas troca foguetes por relações públicas

DO "NEW YORK TIMES", EM GAZA


Seis meses depois da feroz campanha militar de três semanas que Israel lançou contra a faixa de Gaza para acabar com o disparo de foguetes, o Hamas -que controla o território- suspendeu o uso dos projéteis e transferiu ênfase à busca de apoio local e no exterior por meio de iniciativas culturais e relações públicas.


A meta é construir a chamada "cultura da resistência". Nos últimos dias foi encenada uma peça, um filme estreou, uma exposição de arte foi promovida, um livro de poemas foi publicado e um seriado de TV foi ao ar. Quase tudo teve patrocínio estatal, e, como tema, a difícil situação dos palestinos em Gaza. "A resistência armada ainda é importante e legítima, mas a nova ênfase é sobre a resistência cultural", disse Ayman Taha, um dos líderes do Hamas.


A decisão de suspender o uso dos foguetes Qassam, de curto alcance, que foram disparados contra Israel por anos, às vezes dezenas por dia, foi em parte fruto da pressão popular. Cada vez mais, moradores de Gaza questionam o valor dos foguetes.


Não está claro por quanto tempo o grupo radical islâmico manterá a suspensão. Mas a mudança de política é evidente. Em junho, segundo as forças israelenses, foram disparados só dois foguetes desde a faixa de Gaza, uma das contagens mensais mais baixas desde que os disparos começaram, em 2002.


Como Israel também acredita que precisa melhorar suas relações públicas e a mensagem que transmite, o foco sobre a cultura cria uma intrigante batalha: agora, pela opinião pública.



JB (26/07/2009)

  • Síria: Mais perto do Ocidente, país vira destino turístico - Pág. 25: (...) Mas uma reaproximação com o Ocidente – a Síria convidou este mês o presidente americano Barack Obama para conversações em Damasco – e a liberalização gradual de uma economia que durante muito tempo rejeitou a influência estrangeira estão ajudando a Síria a se desvencilhar de sua imagem de Estado excluído. (...) A demanda cresceu tão rápido, disse al-Qalaa, que o turismo sírio pode escapar do impacto da recessão global que atingiu o setor mundialmente. O turismo já representa 13% do Produto Interno Bruto (PIB) sírio e só deve se tornar mais importante à medida que a produção decadente de petróleo dos países árabes caia ainda mais. Até agora, a Síria tem atraído visitantes de outras partes do Oriente Médio, que estão menos perturbados com sua imagem e mais interessados em seus resorts à beira mar. Dois terços dos visitantes no ano passado eram árabes, mas campanhas promocionais orquestradas pelo Estado e pelos coordenadores de excursões no ultimo ano têm sido direcionadas para europeus de classe alta.>>> Gustavo Chacra: Assad pode ter a paz com Israel e Sauditas sem romper com o Irã e o Hezbollah


Uol Internacional / Mídia Global (26/07/2009)


BBC Brasil (24/07/2009)


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