FSP, em 13/01/2009.
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- Desabrigados agravam crise humanitária
- Rebelde: Israelense se nega a invadir Gaza e vai preso
- Parlamento de Israel quer barrar dois partidos árabes
- Atos antissemitas aumentam na França
- Para Amorim, críticas são falta de autoestima
- Frase
- No rádio, Lula volta a defender retomada de grupo de Annapolis
- Sabatina de Hillary no Senado esclarecerá posição de Obama
Divisões no Hamas e em Israel levam ofensiva a impasse
Negociações diplomáticas conduzidas no Egito estão travadas pela dificuldade de grupo islâmico em consolidar uma só voz
Enquanto bombardeio aéreo continua, Exército israelense aguarda ordem de gabinete, dividido entre trégua e escalada de ataque
MARCELO NINIO
ENVIADO ESPECIAL A JERUSALÉM
Com as negociações em torno de um cessar-fogo emperradas, a ofensiva de Israel contra o grupo islâmico Hamas completa hoje 18 dias em compasso de espera. Embora os bombardeios a Gaza sigam intensos, o Exército desacelera o avanço da infantaria à espera de um sinal do governo, que está dividido entre estabelecer uma trégua ou ampliar a invasão.
A expectativa é a de que se aproxima um momento de decisão, à medida que cresce a pressão internacional pela crise humanitária e o grande número de baixas civis entre os mais de 900 mortos em Gaza. Treze israelenses já morreram desde o início da operação.
Enquanto forças israelenses avançam lentamente em direção ao núcleo urbano da Cidade de Gaza, o futuro da operação militar permanece indefinido no meio de um imprevisível emaranhado político, que inclui as divisões israelenses, as limitações da diplomacia e a fragmentação do Hamas.
Em uma rara aparição pública, um dos principais líderes do grupo fundamentalista na faixa de Gaza, Ismail Haniyeh, fez um pronunciamento dúbio, que refletiu o dilema que o Hamas vive à medida em que aumenta a destruição causada pela ofensiva israelense.
"Gaza não irá sucumbir, nossa vitória sobre os sionistas está próxima", disse Haniyeh. "Nosso destino está nas mãos de Deus. Que poder os filhos de Sion podem ter contra Ele? Deus lançará sua vingança."
Ao mesmo tempo, Haniyeh, que exercia o cargo de primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina (ANP) até junho de 2007 e é um dos principais nomes da ala moderada do Hamas, disse que o grupo está disposto a cooperar com os esforços diplomáticos para estabelecer um cessar-fogo.
Influência síria
Entretanto, as negociações conduzidas no Egito ainda não conseguiram superar os inúmeros obstáculos políticos no caminho de um acordo que permita estabelecer uma trégua sustentável. Um deles é justamente a dificuldade do Hamas em se apresentar com uma única voz.
No domingo, dois dias depois de Israel rejeitar a resolução da ONU pedindo um cessar-fogo imediato, o principal líder do Hamas no exílio, Khaled Meshaal, também rejeitou a iniciativa. De acordo com analistas, por trás da rejeição está a Síria, onde Meshaal vive e cujo governo é uma das principais bases de apoio político, financeiro e militar do Hamas.
Assim que o Conselho de Segurança da ONU aprovou o pedido de cessar-fogo, o jornal oficial sírio "Tishrin" criticou duramente a resolução, afirmando que ela atendia a todos os interesses de Israel e a nenhum dos palestinos.
Para o especialista em assuntos palestinos Avraham Sela, da Universidade de Jerusalém, as vozes do Hamas que ecoam de Damasco têm um peso óbvio do governo sírio. "São líderes que vivem em Damasco e são muito influenciados pelas opiniões da Síria e do Irã, até porque grande parte de seus recursos financeiros e militares vêm desses países", afirma.
Mas, após mais de duas semanas de bombardeios, em que a infraestrutura de poder do Hamas foi reduzida a ruínas e seus líderes vivem escondidos em bunkers ou túneis, o processo de tomada de decisões do grupo tornou-se um mistério até para aqueles que acompanham o dia-a-dia de Gaza.
"Não tenho a menor ideia de quem manda no Hamas hoje em dia", disse à Folha por telefone Samir Abu Shamala, da TV Al Jazeera, um dos poucos jornalistas que cobrem a ofensiva israelense de dentro de Gaza. "Recebemos mensagens de porta-vozes do grupo, mas elas são cada vez mais raras."
Divisão israelense
Mesmo que houvesse uma definição clara na hierarquia do Hamas, um acordo de cessar-fogo não seria obtido facilmente no lado israelense. A imprensa do país tem reportado diariamente as divisões no gabinete de segurança sobre a melhor forma de alcançar os objetivos da operação.
O desacordo se estende à chamada "troika", formada pelos comandantes políticos da ofensiva a Gaza: o primeiro-ministro Ehud Olmert, o ministro da Defesa, Ehud Barak, e a ministra das Relações Exteriores, Tzipi Livni. Segundo os jornais, Barak e Livni, rivais na corrida para suceder Olmert na eleição marcada para 10 fevereiro, acham que é hora de parar os ataques e colher os frutos estratégicos e políticos.
Olmert prefere continuar. Ontem ele reiterou que a guerra só terminará quando o Hamas parar de disparar foguetes contra Israel -ontem foram 20- e os túneis na fronteira com o Egito que servem para o contrabando de armas forem destruídos.
Para Amorim, críticas são falta de autoestima
Chanceler defende papel do Brasil na mediação
DO ENVIADO A JERUSALÉM
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, defendeu ontem a relevância de sua viagem ao Oriente Médio, destinada a oferecer apoio a um cessar-fogo na faixa de Gaza, e classificou as críticas que recebeu como um sintoma da baixa autoestima dos brasileiros.
Amorim disse que ele "e grande parte do mundo" discordam dos comentários feitos por seus antecessores Celso Lafer e Luiz Felipe Lampreia, que questionaram a capacidade de o Brasil ter influência na busca de uma solução para o conflito.
"Só quem não acredita no Brasil são os brasileiros. Isso se passava antes da Copa de 58, como dizia o Nelson Rodrigues", comparou Amorim. "No futebol nós superamos essa síndrome. Na política e no comércio internacional não."
O périplo de Amorim começou no domingo em Damasco, onde ele se reuniu com o presidente sírio, Bashar Assad. A Síria é uma das bases de apoio do grupo extremista Hamas, alvo da ação israelense em Gaza, e residência de um de seus principais líderes, Khaled Meshaal.
Amorim não deixou claro se estaria disposto a falar com o Hamas, mas disse que conversou com Assad sobre o grupo. "Conversei com o governo sírio e a minha sensação é que a Síria tem interesse no processo de paz e sente a necessidade de uma interlocução internacional mais ampla", disse.
De Damasco ele seguiu para Jerusalém -como ambas estão em estado de guerra, o avião da FAB teve de pousar antes em Amã. No encontro com a chanceler israelense, Tzipi Livni, Amorim foi indagado sobre a nota do PT comparando a ação em Gaza a métodos nazistas.
"Eu disse a ela que só posso ser responsável pelas notas de cuja redação participo", contou o ministro.
Ontem, cerca de 50 pessoas se reuniram em frente à Embaixada do Brasil em Tel Aviv para protestar contra a nota, em ato organizado pela comunidade brasileira local.
Em entrevista a jornalistas brasileiros em Jerusalém, Amorim defendeu a relevância de sua missão, mencionando que foi incentivado por vários países e que foi muito bem recebido na Síria, em Israel e na cidade palestina de Ramallah.
Ele evitou usar a palavra "neutro" para definir a atuação do Brasil -"parece que não estamos ligando para nada"- mas ressaltou que fatores como não ter sido uma potência colonial, ser um exemplo de convivência pacífica entre judeus e árabes e ter presença em todos os foros internacionais credenciam o país como interlocutor.
"Não tenho ilusões de que estamos aqui para resolver um problema que ninguém resolveu. Mas fazemos parte de um conjunto de esforços da comunidade internacional", disse Amorim. "A comunidade internacional não pode ser só EUA e União Europeia."
De Israel Amorim seguiu para a Jordânia, de onde partiu um carregamento de ajuda humanitária do Brasil para Gaza, e para o Egito, última escala da viagem. (MARCELO NINIO)
No rádio, Lula volta a defender retomada de grupo de Annapolis
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem que forças políticas com influência no Hamas participem do processo de negociação pelo fim do conflito na faixa de Gaza. Ele reafirmou, ainda, a necessidade de criação de um Estado palestino, dizendo que "o povo palestino merece essa chance."
"É plenamente possível a existência de dois Estados, e eu acho que o povo palestino merece essa chance.
Precisamos detectar quem quer os conflitos, colocar essas pessoas numa mesa de negociação, junto com as forças políticas que têm influência na Autoridade Palestina, no Hamas, e no povo de Israel, para que a gente possa começar uma conversação", disse no seu programa semanal de rádio "Café com o Presidente".
Lula cobrou mais ação da ONU (Organização das Nações Unidas) na mediação de um acordo. O governo de Israel e o Hamas rechaçaram, na semana passada, resolução do Conselho de Segurança da organização pelo cessar-fogo em Gaza.
"A ONU precisa exercer papel importante. A decisão do Conselho de Segurança de definir a necessidade de acordo de paz é importante que seja respeitada, tanto pelo lado palestino quanto pelo lado de Israel", afirmou Lula.
Para a criação do Estado palestino, Lula sugeriu a volta das negociações de 2007 na Conferência de Annapolis (EUA), reunião que marcou a estreia da diplomacia brasileira nas discussões sobre a paz entre israelenses e palestinos.
"Estou defendendo que a gente reagrupe aquele grupo de Annapolis, que se reuniu e de que participam vários países, além dos Estados Unidos e do Conselho de Segurança, para que a gente possa encontrar um caminho", disse Lula.
Aurora
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